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PROIBIÇÃO DE CIRCULAÇÃO DE CAMINHÕES REPERCUTE NA CÂMARA MUNICIPAL

Publicado em: 15 de fevereiro de 2012

A proibição da circulação de caminhões pelo perímetro urbano de Charqueada, mais especificamente pelo Jardim Solar, motivada pela Lei Complementar 124/11 e cuja fiscalização efetiva teve início na última segunda-feira, dia 06 de fevereiro, foi assunto dos parlamentares durante a sessão camarária da última terça-feira, dia 07, na retomada das atividades Legislativas.
         O Vereador Edinaldo Donizete Davanzo afirmou que a decisão tomada pelo Executivo foi acertada e que os caminhões estão procurando rotas alternativas, uma delas um desvio pelo bairro de Paraisolândia. “Os moradores já estão sentindo o efeito do aumento de veículos e pedem inclusive que a prefeitura molhe a estrada ao menos duas vezes por semana, já que o trecho não é asfaltado e o acúmulo de poeira é bastante grande”, afirmou. Já o vereador Osvaldo Luis Morelli ponderou que era uma situação insustentável e que o Executivo tomou a medida que deveria ante o descaso do Governo do Estado. “Era o que deveria ser feito para uma briga que vem se arrastando desde 1981 e cujas tentativas de solução se mostraram ineficientes. Evidente que os desagrados vão existir e até já me questionaram se algum lobby mais forte pode vir a burlar ou amolecer a Lei, mas de acordo com o que ouvimos do Prefeito Romeu isso está descartado. Em sua grande maioria, os motoristas estão compreendendo a necessidade da ação”, esclareceu.
         O Vereador Ulisses Hélio Roccia afirmou que de agora em diante o próximo passo será buscar com veemência a abertura do entrono de Charqueada para que esse problema seja sanado o mais breve possível. “Alivia-se o trânsito da Avenida do Contorno, mas efetivamente os caminhões irão buscar rotas alternativas e o problema ressurgirá em outro local, daí a razão de se buscar esse entorno rapidamente”, afirmou.
         O Presidente da Câmara, Carlos Roberto Biegas se manifestando sobre o assunto afirmou que essa medida só não foi tomada antes, pois, ao longo dos anos, sempre houve sinalização positiva do Governo do Estado de que a obra efetivamente ia sair do papel. “Os Governos que se sucederam sempre nos sinalizaram e várias vezes de forma bastante consistente de que a obra estava inclusa nos orçamentos e próxima da execução. Infelizmente não foi o que se viu e o Executivo resolveu dar um basta a questão. Quanto aos que pensam em burlar a Lei nada mais correto que, após um período de orientação, a fiscalização municipal de trânsito passe a multar os transgressores de modo a fazer cumprir o que está determinado”, concluiu.


Publicado por: Assessoria de Comunicação

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