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REAJUSTE DO FUNCIONALISMO PÚBLICO É RETIRADO DA PAUTA DE VOTAÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL

Publicado em: 17 de abril de 2009

O projeto de Lei Complementar número 11/09 do Executivo que concede reajuste de 7% aos funcionários públicos municipais monopolizou as atenções na sessão da Câmara da última terça-feira dia 14 de abril. Com a presença dos trabalhadores a sessão, o projeto seria submetido a primeira votação por parte dos vereadores.
         Durante a palavra livre as manifestações dos vereadores Fernando Piva Ciaramello, Dinho Morelli, Raul Verdi Júnior, Paulo Sérgio Hermann e Valdecir de Mello indicavam que o projeto seria rejeitado o que acabaria por criar um impasse, uma vez que um reajuste maior foi inclusive promessa de campanha do prefeito Romeu Verdi, o que contou com a manifestação favorável dos trabalhadores presentes que contestavam o percentual baixo de 7%. Já a vereadora Maria Stella Azzini afirmou que o mais sensato seria um pedido de vistas para uma melhor análise da questão. Dinho Morelli ponderou ainda já que não se deu mais aumento devido a crise global, que se dê agora os 7% e que depois se negocie com a categoria os 4% restantes quando passar o impacto da mesma.
         Ocupando a tribuna o vereador Carlos Roberto Biegas falou da necessidade do uso da razão para avaliar o projeto usando o argumento que mesmo tendo sido calculado o reajuste de 7% acima da inflação que foi de 6,3%, acaba significando pouca coisa dada a defasagem dos salários. No entanto a rejeição do projeto por parte do Legislativo poderia acarretar o fato de os servidores terminarem sem reajuste algum uma vez que o Prefeito tem a prerrogativa de não enviar mais o projeto à Câmara.
         O vereador Ulisses Roccia usando a tribuna se manifestou alinhado as necessidades dos servidores inclusive compreendendo as frustrações deles reafirmando o fato de o reajuste não ter sido discutido com o sindicato da categoria. Ulisses afirmou também que é necessário que os funcionários se apeguem ao sindicato, pois a união da categoria numa entidade de classe forte garante mais força nas reivindicações. O Presidente questionou ainda o fato da Câmara ter de arcar com o ônus de um não reajuste nem de 7% caso o projeto fosse rejeitado e que o caminho mais sensato seria um pedido de vistas, uma vez que a rejeição acabaria sendo pior.
         A sessão foi suspensa para uma reunião entre os vereadores fora do plenário no pavimento inferior da Câmara. Na conversa ficou definido que o líder do governo pediria a retirada do projeto da pauta de votações da sessão e que este seria impreterivelmente apresentado na sessão do dia 22 de abril para ser apreciado em primeira votação sendo realizada logo após uma sessão extraordinária para a segunda votação o que acabou acontecendo. A retirada do projeto visa buscar um entendimento melhor entre os funcionários e o Prefeito Romeu Verdi no sentido de se obter aí sim uma negociação que seja satisfatória às duas partes.


Publicado por: Assessoria de Comunicação

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