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Romero Rocca busca melhorias para usuários da Viação Trevisan

Vereador encaminhou requerimento à Artesp questionando o aumento da tarifa no transporte suburbano, praticado no início do ano, e agora segue visando mais articulações para possíveis melhorias

Publicado em: 24 de maio de 2019

Entre os assuntos abordados pelo vereador Romero Rocca (PSDB) durante a 12ª Sessão Ordinária, realizada nesta terça-feira (21), na Câmara Municipal, as atuais condições do transporte público foram ressaltadas pelo parlamentar na tribuna livre.

 

Um dos pontos relembrados por Rocca foi o aumento da tarifa repassado aos usuários da linha intermunicipal Charqueada/Piracicaba, operada pela Viação Trevisan, que aconteceu no início do ano. “Eu estive na Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e o importante é que fui até lá munido de informações importantes. Eu fiz um requerimento, há um tempo, relacionado ao aumento da tarifa repassado aos usuários da empresa Trevisan. E esse aumento estava meio suspeito, então eu fui até à Artesp pessoalmente, para poder conferir”.

 

Neste requerimento o vereador questionou sobre o percentual máximo autorizado pela Agência de Transporte para o referido aumento e sobre o critério usado para possibilitar cobranças diferenciadas no transporte suburbano.

 

A Artesp, por sua vez, alega que os preços são controlados de acordo com a faixa quilométrica do percurso. Nos casos em questão, de Piracicaba/Charqueada (Sub1), o valor atualmente corresponde a R$ 6,00, e de Piracicaba/Paraisolândia (Sub2) o valor cobrado é de R$ 6,75.

 

“Não adianta ir até à Artesp só por ir, o importante é ir com números e dados nas mãos, e foi o que eu fiz.  Então agora vamos entrar com um processo mais detalhado, mais denso, porque eu recolhi muitas informações, inclusive sobre quilometragens. Porque uma coisa é eles responderem que fazem uma linha com a quilometragem X e a outra é você averiguar com um aplicativo dentro do ônibus e dar uma quilometragem Y”, afirmou Rocca.

 

Outro aspecto apontado pelo parlamentar diz respeito às condições que os usuários enfrentam dentro dos ônibus. “Vamos defender as pessoas que fazem uso do transporte público. São trabalhadores que vão e voltam de forma desumana para Piracicaba, apertados, mulheres em pé, porque não tem espaço digno, todos vão encostados, é um descaso”, ressaltou. “Uma empresa que tem poder aquisitivo e poderia estar colocando um ônibus de maior capacidade; isso já resolveria muito o problema, dando condições (mínimas) para o cidadão. Uma empresa que está anos e anos no monopólio, sozinha, não tem condições de colocar um ônibus de maior capacidade? Quem teria se essa empresa não tem?! Então a gente vai lutar sim pelos trabalhadores que saem às 5h da manhã e voltam às 6h da tarde nessas condições”, acrescentou.


Publicado por: Alinne Schmidt

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